Se dividirmos a vida em três, três terços vão-se rapidamente
Infância, Juventude e Vida Adulta.
No terceiro terço desejamos que o fim não chegue
E tentamos-nos a dividir o ultimo terço em dois
E nessa altura os três terços da vida, passam a dois meios e dois quartos.
E a vida não é mais nada do que fracções, partes de vida
O primeiro meio, ainda que inocente e despojado de recordações
É vivido com sonhos e esperanças e desejos
O segundo meio, mesmo depois de o primeiro não ter sido supremo é vivido de ilusões
Na esperança de que tudo vá ser, tal como estamos a sonhar ou sonhámos
O primeiro quarto, cheio de tudo, já depois de tanta coisa
Ainda nos é grato, ainda pode dar-nos mais.
O segundo quarto, já sem mais nada, com tudo gasto
Leva-nos a pensar, se terá valido a pena dividir tanto a vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário