sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dieta II

Embora na minha mensagem sobre a dieta do jejum não tenha dado o titulo de Dieta I, achei bem que esta mensagem fosse a Dieta II, por se tratar de um outro tipo de dieta que descobri algures na NET.

Escolhemos um período de 8 horas, em que podemos comer. É uma dieta a repetir todos os dias.
O período pode ser das 9h às 17h, ou das 11h às 17h, é à vontade do freguês, que é como quem diz do candidato.
Nesse período de horas e, com as devidas cautelas, comemos o que queremos. Chegando ao final das oito horas, deixamos de comer, até ao dia seguinte.

Na dieta do jejum, até achava jeito porque há dias em que, por vezes, quese temos que estar horas sem comer, mas esta das oito horas não me diz nada. Encher-me de comida tipo hamster, para sobreviver as horas seguintes não me anima.

Gosto de comer quando me apetece, e adoro petiscar ao serão e a meio da noite se calho a acordar e a ir à cozinha...

E já agora, só uma notinha de autor: lá porque já vou na segunda mensagem sobre dietas, informo que não sou maluquinha das dietas, nem tenho qualquer problema com o meu peso. Acautelo-me o quanto baste e como bolos o quanto me apetece.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Comer medusas? Não contem comigo!

Segundo as Nações Unidas, o aumento do numero de medusas tornou-se uma ameaça no Mediterraneo e Mar Negro.
E como se alimentam dos ovos, larvas e crias dos peixes, está a diminuir drásticamente a população dos peixes.
Como é que se pode travar esta profileração de medusas? Comem-se.

A FAO sugere que passem a fazer parte da cadeia alimentar, para acabarmos com elas.
 
Será que podemos aproveitar a sugestão da FAO  e "comer" tudo o que está a proliferar e nos vai prejudicar?
Será uma boa estratégia?
 
É que tal como os cogumelos, algumas das "medusas" são tóxicas...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Preguiça na leitura

Soa mal um título destes para uma pessoa que adora ler, adora livros, adora, adora...
Mas a verdade é que a leitura tem andado um pouco abandonada.
Estou a meio de um livro que iniciei há mais de um mês e a coisa não rende... nem lhe pego, como é que há-de render?
Já me perguntei se será pelo formato: e-book. Leve, prático, mas pouco apelativo. Será?

O que é certo é que costumo visitar um blogue Viajar pela Leitura, várias vezes por semana e acho que vou deixar de o visitar às segundas-feiras.

Não preciso comentar o post desse dia, mas já me envergonho de não ter novidades, quando vejo pessoal a ler livros atrás de livros... e eu sem conseguir largar aquele...

Eu queria dizer largar, por terminar, mas estou aqui, estou a largar mesmo...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Viver no campo

Confesso que não sou exatamente cem por cento citadina. Gosto da variedade que há nas cidades, da movimentação, das pessoas, mas gosto da calma e do sossego que se encontra fora.

Ainda assim, há algum tempo atrás, pensar em viver no campo era uma ideia que de vez em quando era expressa pela cara metade e que me deixava de cenho franzido.

Ia vendo blogues ou noticias sobre vida no campo e era o suficiente para me satisfazer nas minhas parcas necessidades da vida ao natural.

Mas, de há uns tempos para cá e tempos muito curtos, começo a sentir como que um bichinho a sussurrar ao ouvido: ias gostar, ias gostar...





Ter um espaço só meu para arejar, comer na rua quando me desse na real gana, naqueles dias soalheiros, ir passear ao ar livre... cuidar de um jardim e de uma horta..
.
Claro que tinha que tirar um curso intensivo de agricultura e o estágio ia sendo feito dia após dia, mas acho que me safava... quanto mais não fosse, tinha salada garantida que a alface é de cultivo acessível...

E com o panorama actual, precisamos de ar puro...

terça-feira, 21 de maio de 2013

A loja do chinês ... ou o chinês da loja

Gosto de ver lojas de chineses... não é pela qualidade, nem pelos preços que cada vez são mais caros, é pela diversão, pela quantidade de tudo, misturado com tudo...

Um dia destes, passei por uma das lojas e vi na montra uma blusa que me agradou. Aquele tipo de peça que sabemos que peca em qualidade, mas que até dá para desenrascar uma situação pontual, e entrei.

Perguntei o preço e mal o ouvi, franzi a testa. Até comprava, mas não àquele preço.

Vai o chinês, ao ver a minha falta de interesse, pergunta:
- Não gosta?
- Gosto, mas é cara...
E aí, caiu o carmo e a trindade.
- E a tua mala não é cara?!
Como é que é??!!
Estava a usar na altura a minha singela replica Louis Vuitton, mas até podia ser uma real Louis Vuitton, que tinha ele com isso?!

É por estas e por outras que as lojas de chineses, para mim, estão em vias de extinção.


O ruído do vento

Não sei se gosto mais de chuva ou de vento.
O barulho do vento é insuportável, desmoralizador e cansativo.

Não consigo imaginar o que será, estar a ouvir, durante 45 mns, ventos de 320 km por hora e à espera de morrer, por causa dele.

Não lhe adianto nada, não lhes trago a vida de volta, mas estou com as vitimas do tornado em Oklahoma.
Tenho a certeza que todos estamos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Arte que nos envolve...

Vi esta imagem no blogue Hoje Vou Assim e não pudeixar de por no meu...



São obras do ilustrador indiano  Nithin Rao Kumblekar.

Aconselho que vejam mais, são lindas.

E embora façam lembrar uma das rubricas daquele espécie de concurso de domingo à noite, num dos nossos canais, estão muito, muito além...

Dois dias de jejum (semi-jejum)

Jejum é uma palavra minha conhecida, desde criança que a ouço.
Não é apenas o período que medeia entre a ultima ceia, ao deitar e a primeia refeição ao levantar, é um período normalmente de x horas  em que a pessoa se propõe não comer, pelas mais diversas razões.

A minha conhecida de infância é o jejum para louvor a Deus, em um determinado dia (normalmente desde o por de sol de sexta-feira, ao por de sol de sábado) em que a pessoa que o decide fazer, abdica de comer naquelas horas e faz a sua vida normal daquele período de tempo: estar com a familia, ler, ir à igreja no sábado de manhã, assistir a reuniões da parte da tarde, até alcançar o final do dia. Apesar de serem actividades que mesmo sem jejum se praticam, é fundamental que nessa data escolhida (e que por diversas razões é proposta para todos) as pessoas envolvidas se integrem em grupos com actividades que lhes permita absterem-se da ideia de comer e ocupar a mente com assuntos importantes.
 
A minha mãe fazia esse jejum, eu nunca fiz. Mas agora acho que era coisa que talvez não me fizesse muita diferença, desde que bem motivada.
 
A motivação mais forte, além da religiosa e sem brincar com a necessidade económica de o fazer (porque os há) é o desejo de emagrecer.
 
E agora surgiu a dieta mais louca que já ouvi. E já ouvi de tudo: comer apenas carne, comer apenas legumes, comer sete dias em regime absoluto e ao oitavo dar asas ao abuso.
 
Dieta do jejum E este jejum não é de dias inteiros, é de dois dias espaçados entre si, em que os espaços entre refeições ao contrário do até agora aconselhado passa de 3 horas para 12 horas.
 
É uma dieta boa para fazer, quando temos dias em que o trabalho quase exige não haver paragens, ou em que estamos longe de bons sitios para comer e nem lanche levavamos, como já aconteceu.
 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ameaça de Queda de Neve a Um Mês do Verão

Vi a sinopse deste livro quando andava à procura de uma imagem de neve para reclamar da última noticia que li sobre alertas por causa da queda de neve e pergunto-me:
 
Será que a Judith anda por aí a encher a sua maquete da Terra Gloriosa de espuma e é por isso que vai cair neve, numa altura destas?
 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

E hoje temos futebol azul e encarnado, outra vez.

E futebol do bom, diria eu.
Uma final entre dois grandes, isto já não sou eu que digo, mas que ouço.

Quer ganhe um ou ganhe outro, eu ganharei o mesmo, mas claro que gostava que ganhasse o Benfica. Assim como assim é português e embora não ligue nada a futebol, gosto mais do Benfica do que dos outros. Deve ser da cor, afinal é a minha cor preferida.
Apesar de alguém ter escrito na NET que esta noite vamos ser 10 milhões de benfiquistas (devia estar a alucinar, depois de tanta azia que por aí há), claro que muitos portugueses vão ainda continuar a preferir que ganhe o outro e neste caso o outro é o Chelsea. E o Chelsea é azul. Será por isso? Uma espécie de síndroma ou obsessão?

Blue is the colour, football is the game
We're all together and winning is our aim


À exceção da cor, desejo que as restantes palavras, sejam do Benfica também.

terça-feira, 14 de maio de 2013

I pray

I pray you'll be our eyes
And watch where we go
And help us to be wise
In times when we don't know

Let this be our prayer
As we go our way
Lead us to a place
Guide us with your grace
To a place where we'll be safe

Josh Groban (The prayer)


Eu sei que estamos em maré de comemoração de aparições e tal e tal, mas desengane-se quem pense que é por isso que escrevo este post.
Muito pelo contrário: é pelos milhares de iludidos que por lá andam.
(Claro que há alguns sinceros na sua ilusão, mas isso são contas a serem provadas um dia)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Afinal sempre é mesmo um contrato

Sempre se ouviu dizer que o casamento não é mais do que um contrato, com papel assinado e tudo.
Embora, achasse que não e que isso é opinião de quem não tem interesse em o fazer e está muito bem sem papel, cada vez mais me convenço que é verdade!

No fim de semana, assisti a parte de uma discussão entre um casal, no supermercado.
Dizia ela: Olhas assim para mim, porquê? Não tenho medo de ti e não me vou calar!
Respondia ele: Não te estiques! Ai, ai, tu não te estiques. Já te avisei várias vezes: Ponho-te as malas à porta, não tarda!

Ele seguiu em frente e ela ficou para trás. Ficou calada, mas pelo olhar que ela lhe deitou, percebi que, se na opinião dele, o contrato dela podia chegar ao fim e não seria renovado, na opinião dela o dele seria rescindido antes do final e sem direito a indemnização.

Afinal, parece que para algumas pessoas, o casamento é de facto um contrato, mas a prazo e com termo certo!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Distopia

Por motivo de andar sempre à procura de sinopse de livros, para me atualizar e para escolher as minhas próximas leituras, dei por mim a ler mais do que uma vez a palavra Distopia.
 
Resolvi ir procurar o seu significado:
 
Em Filosofia, através da mesma raiz etimológica surge o termo distopia (ou antiutopia) como o oposto de utopia. A distopia é um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro.
 
Não gostei da ideia.
 
Tende, cada vez mais, a tornar-se uma realidade, para alguns grupos de indivíduos e num futuro cada vez mais próximo.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Solidão

"Naquelas alturas em que à espera de sermos atendidos em uma repartição pública, ou numa fila para o transporte publico, ou num café a fazer tempo para ir a algum lugar, um dia ouvi uma mulher dizer a outra, uma amiga por certo. Pelo menos uma confidente.
- Quando fiz cinquenta anos, dei por mim sem ter feito nada do que queria na minha vida!
A forma dorida como foi dito, aguçou-me a curiosidade e nem o mau aspeto que era estar a ouvir conversa alheia, ma fez alhear da mesma e continuei à escuta.
- Já vivi mais de metade da minha vida, se considerar que vou viver mais uns vinte ou trinta anos e não fiz nada!
A outra disse qualquer coisa como que a querer contradizer ou a dar consolo, a que não dei muita importância e a mulher continuou:
- Eu sei que há sempre tempo, temos sempre tempo de retomar o caminho que uma vez iniciámos, ou até um novo...
A pausa deu-me a entender que a mulher sorria. Senti-me aliviada. Afinal o assunto não seria muito mau. Pensei eu!
Ouvi a outra dizer a palavra filhos e franzi a  testa. Em alguns casos são os filhos que seguram as pessoas, que anima as vidas mais descoloridas e que nos levam a mudar de rumo. 
E a mulher continuou:
- Não cortaria do meu passado os momentos em que eles nasceram, mas cortava todos os outros que se seguiram. Gostava de puder mudar tudo o que sucedeu depois...
A outra comentou qualquer coisa sobre filhos crescidos e a mulher respondeu:
- São crescidos, mas não entendem o que eu sinto, nunca lhes disse o que gostava mesmo de fazer, o marido não percebe a falta que me fazem as coisas que eu fazia e eu sinto-me sozinha sem ter quem me entenda. Se começar agora a fazer o que gosto, não vou ter ninguém do meu lado...
O período de espera chegou ao fim e a duas mulheres afastaram-se e eu deixei de as ouvir.
As palavras daquela mulher tocaram-me embora não soubesse do que ela estava a falar.
Há pessoas que seguem os seus próprios caminhos e lutam pelos seus ideais, algumas até à morte.
Mas nunca estão sós, pois não? Há sempre alguém que segue lado a lado, que pensa da mesma forma."

Depois de ter lido este resumo de um pequeno conto que alguém escreveu e a que tive acesso, concluo:

Não são as dificuldades que nos travam, é a falta de companhia em alguns momentos.

É por isso que as revoluções são feitas de várias pessoas e não de uma apenas.
 
É por isso que as manifestações têm mais força se tiveram mais manifestantes.
 
É por isso que as salas de aulas são compostas por vários alunos.

É por isso que no ciclismo é tão importante o trabalho de equipa, para o campeão alcançar a meta.
 
É por isso, que a igreja não aconselha casamentos entre pessoas de credos diferentes.
 
Há de haver uma altura em que para se seguirem as nossas convicções, vamos precisar de uma mão na nossa, não importa o quão empenhados estejamos.
 
 

Disciplina

Desde que o meu rebento mais velho foi para a escola, tenho sido quase todos os anos letivos, representante dos pais. Efetivo ou suplente.

Não que faça especial questão disso, mas porque resulta sempre pelo mesmo motivo: vontade de não prolongar a reunião do inicio de ano e pouca vontade de estar a fazer votação com candidatos que na maior parte dos casos, não conhecemos de lado nenhum.

Tenho cerca de 17 anos como representante de pais, de turma e foi a primeira vez que fui a um Conselho de Turma Disciplinar...

Sabemos que há indisciplina nas salas de aula, sabemos que há alunos mais inquietos, mais barulhentos, mais desinteressados, mas quando as coisas são apresentadas num compacto de participações, choca!

Sempre alertei os meus filhos para que não houvesse falta de respeito para com os professores ou os empregados da escola. Se alguma coisa não lhes corresse bem ou do seu agrado, deviam manter-se respeitosos para com o professor e assim que tivessem oportunidade deveriam recorrer ao diretor de turma ou contar em casa e eu trataria de fazer chegar a quem de direito.

E depois, ouço participações de alunos que além de  inquietos, barulhentos e desinteressados, são alunos conflituosos, provocadores e desrespeitadores.

Deve ser difícil ser professor. E para quem gosta de ser, dever ser ainda mais difícil, quando se lida com alunos deste calibre.

Eu não gostaria de ser professora.
Mas respeito todos os professores, bons ou maus professores, e respeito em especial os que no conselho onde fui, estavam interessados em dar um "castigo" aos alunos, mas não esqueceram o caracter pedagógico do castigo e o seu propósito.