A doença dos blogues

Sou só eu que abro blogues, farto-me e em vez de encerrar, abro novos e depois volto a fartar-me dos primeiros e desejo dar-lhes uma pausa?
Sou só eu ou há mais gente com esta doença?

De qualquer forma, depois de muito pensar (sim que eu penso e repenso e mudo de pensamento, é por isso que os blogues dão nisto) lá me decidi e vou encerrar este. Não vou deixar de partilhar, com quem se atreva a ler, as ideias que por aqui andavam, mas vou pura e simplesmente passar a fazê-lo no outro.

Não tinha lógica manter este, mais recente e encerrar as estrelas da minha vida.

Qualquer coisa é só ir até URMYSTARS e serão muito bem vindos.

Acho que prefiro um blogue com diversidade de temas, do que temas espalhados por blogues sem fim.

Dia 28 - Sol

Muito sol, muito sol, Verão.
Passo o ano a desejar o sol e o Verão.
Na falta de verão já me contento com aqueles maravilhosos, luminosos, brilhantes dias de Inverno cheios de sol.

• Activa a circulação sanguínea. 
  
• Estimula o sistema endócrino, favorecendo os processos metabólicos e o aproveitamento dos nutrientes. 
  
• Melhora os quadros de acne e as infecções por fungos. 
  
• Promove a síntese de vitamina D na pele, que favorece a fixação de cálcio nos ossos e dentes. 
  
• Aumenta a quantidade de glóbulos brancos no sangue, os protagonistas do sistema imunitário, o nosso mecanismo de defesa contra agentes infecciosos. 
  
• Aumenta a concentração de glóbulos vermelhos no sangue, responsáveis pelo transporte do oxigénio. 
  
• Estimula o sistema hormonal, com especial incidência nas glândulas pituitária e tiroideia. 
  
• Activa o sistema nervoso. Sabia que a exposição solar é um bom antídoto contra a depressão e a ansiedade? 
  
• Favorece a actividade intelectual. 

E com esta publicação cheia de sol, termina o desafio de Fevereiro e no que me toca, terminam de vez os desafios.

Dia 27 - 11 da manhã

A desejar andar na rua a "laurear a pevide" em vez de estar em casa.

Pastor sem cão pastor?

http://www.publico.pt/local/noticia/edp-vai-distribuir-60-caes-de-gado-nos-proximos-tres-anos-no-baixo-sabor-1625626

Li esta noticia e dei-me conta de que sou burra e ingénua.

Para mim, o termo pastor é um conjunto de três vertentes, sem as quais fica incompleto. Acho eu.
Homem pastor propriamente dito e as suas ferramentas de trabalho: cajado + cão.

Nunca se viu um taxista sem táxi, ou um padeiro sem farinha, pás, fornos, etc.

Está visto que estes pastores transmontanos só tinham o gado (pronto talvez o cajado tivessem), mas cadê os cães?

É mais rentável matar um lobo que se aproxime ou manter um cão que guarde o rebanho? É que mesmo com cão, há subsídios para animais abatidos por lobos...

Dia 26 - Som

O som de alguns silêncios, choca
O som de alguns silêncios é o som mais agudo que se pode escutar
Porque a partir do momento que um silencio tem som
É sinal de que ele existe porque é sofredor

Um silencio que não tem som
É suave
É doce
É sinal de que o momento é aprazível

Mas quando um silêncio se ouve...

Dia 25 - Alguém Desconhecido

Um desconhecido pode ser a pessoa que vive ao nosso lado... à espera que a conheçamos sem se dar a conhecer.

Dia 24 - Botão

Qual coisa qual é ela
Que mal entra em casa
Põe-se logo à janela?

Dia 23 - Noite

Em cada um de nós, existe a noite...
A noite nos pensamentos
A noite nas dores

Sem noite, o dia dói, o dia cansa
Porque é de noite que a calma vem

Uns espíritos sossegam na noite
Outros usam a noite para o desassossego

E é na nossa noite
Que de noite, esperamos a chegada do dia

Dia 22 - Fruta

Adoro fruta, uma mais que outra, em sumo ou em pedaços.

A minha fruta preferida é melancia, seguida de nectarinas, cerejas, mamão e se continuarmos a lista, acabo por gostar de todas e no fim ficarão as pêras.

Não é que não goste, mas só como se não houver mais nada.

Dia 21 - Promessas que Ficam por Cumprir

Tantas!
Mas é a fazer promessas que por vezes mantemos a nossa saúde mental.
Quando nos convencemos a nós mesmos que vamos conseguir isto ou aquilo...

É melhor prometer e não cumprir que simplesmente desistir...

Dia 20 - Favorite think

Books! Livros! Livres! Libros! Bucher! (O ultimo é só a fingir porque não sei alemão)

Era capaz de ter a casa só, e apenas, decorada com livros...

Adoro livros, seja como fonte de conhecimento, seja como objeto. Um dos meus maiores sonhos é um dia (algum dia) sair de uma livraria com um braçado de livros novos de uma só vez.

E pior (ou melhor) é que além de gostar de os ler, gosto de os escrever!

Dia 19 - A minha infância

Das várias actividades que me lembro e que eram os ex-libris da minha infância, destaco:

O jogo da macaca. Não havia quem não soubesse e não jogasse.

 Andar de baloiço. Apavoro-me agora com a ideia de que quando o baloiço estava elevado, na sua maior altura, saltávamos para o piso de areia ou terra e era uma façanha.

Mas a que mais me toca, porque não era o meu dia a dia, era um ou dois fins de semana que nas férias na minha terra, me levavam ao campo, a casa de uma tia que vivia em um vale de uma serra, por onde corria uma ribeira. Deslumbrava-me.

Dia 18 - Cama

Tem dias que lhe tenho uma raiva que não me apetece deixá-la em paz e só me apetece ficar a dormir nela, a manhã toda, até mais não.

Dia 17 - O Que Tens na Mala

Muito dependente do ponto de vista, tenho coisas necessárias em um dos dias, coisas desnecessárias em outros e muito peso sempre.

Já me perguntei, se morando quase na mesma rua do local de trabalho, não era melhor optar por deixar a mala em casa e levar apenas o TM e as chaves. Mas e se, de repente, assim do nada, vou precisar de qualquer coisa que costuma estar lá?

Dia 16 - Anel

Tirando a aliança que uso por tradição, já perdi o hábito de usar anéis.
Dão-me comichão nos dedos no verão e apertam-me as luvas no inverno.

Atualmente e ainda, só perco tempo com um anel

Dia 15 - Grande

Grande é o homem que se faz pequeno para chegar até aos que dele necessitam.

Dia 14 - Um Segredo

- Vou contar-te um segredo, mas não podes contar a ninguém...
- Não conto... se é segredo, não conto
- Sonhei que te dava um beijo...
- Se deres deixa de ser segredo, porque eu fico a saber
- Posso dar?
- Queres partilhar o teu segredo?
- Contigo, sim.

Autor desconhecido, algures na NET

Dia 13 - Da minha janela

Eu sei que Fevereiro - Desafio, é o titulo do desafio, mas já me irrita a mim, ver sempre o mesmo título nas publicações e vou passar a intitulá-las com o respectivo dia.

Da minha janela vejo o rio
As águas de prata a brilhar
Algumas gaivotas que voam
Sem decidir onde pousar

Da minha janela vejo estradas
Com árvores a ladear
Com os ramos açoitados
Pelo vento que ouço soprar

E, se tivesse uma janela com uma vista mais bonita, o poema seria maior!

Nota: a vista não é má de todo, mas a poetisa é que não é grande coisa.

Fevereiro - Desafio

Dia 12 - Um presente

Calculo que toda a gente adora receber presentes e quem diga que não gosta está a abardinar de certeza. Pode não gostar de festas, nem de todo o envolvimento que por vezes a entrega de presentes acarreta e até pode em certas circunstancia não fazer questão, mas gosta de presentes de certeza.

Mas há o outro lado, o lado de quem dá. Há lá coisa mais maravilhosa do que escolher um presente para determinada pessoa e ver a expressão de felicidade quando o recebe?

É por isso que nunca, mas nunca, se deve "virar as costas" ou fazer má cara a um presente que nos dão.

Salvaguardadas as devidas exceções, claro.

Fevereiro - Desafio

Dia 11 - Um salto

Cada vez que mudamos a nossa vida (para melhor) é um salto que damos. Um salto para evitar as poças de água que nos molham os pés e nos fazem escorregar nas nossas aflições; é um salto sobre os degraus das nossas preocupações, onde não as esquecemos, mas nos tornamos maiores que elas.

Fevereiro - Desafio

Dia 8 - Livro

Uma das melhores formas de curtir um livro que se lê, é falar dele com alguém que também o tenha lido. Na falta desse intercâmbio cultural, podemos sempre publicar opiniões (o que faço em outro blogue) e procurar opiniões em blogues alheios.

Depois também há os livros que se escrevem (se chamar livro a um hobby não for demais) e aí , apesar de ser bom que alguém mais que nós o leia, não há nada melhor do que o ler algum tempo depois de o escrever e matar saudades dos personagens.


Dia 9 - Algo a começar com um F

FÉ - move montanhas.
Pelo menos, no dia a dia, move cada um de nós nas nossas lutas para alcançarmos os nossos objetivos.


Dia 10 - Mãe

Milhões de sentimento podiam ser expressos aqui para, como filha, falar da minha mãe, e como mãe falar dos meus filhos. Mas acho que podemos transformar esta palavra em outra - AMOR.
E vamos esquecer as mães que não são mães, porque não têm amor.

Fevereiro - Desafio

Dia 7 - Guarda-Chuva

Nem sempre temos necessidade de um guarda chuva, nem mesmo quando chove.
Quando estamos dispostos a sacrificar o nosso conforto seco, por um pouco de liberdade molhada, fechamos o guarda chuva, fica em casa e andamos à chuva.

Há vários tipos de guarda-chuva, os coloridos, escuros, lisos ou com desenhos, em tecido impermeável, e aqueles que criamos à nossa volta e não deixam nada, mas nada, tocar-nos.

Vamos fechar este guarda-chuva e deixar que nos toquem, ainda que nos molhemos!

Mais forte que eu...

Não pude deixar de comentar. Juro que foi mais forte do que eu.

Não é meu costume (salvaguardadas as devidas excepções) comentar as noticias que toda a gente lê e que toda a gente está no seu direito de comentar mas teve que ser.

Tremer de frio pode ser tão eficaz para emagrecer como o exercício


Ler mais: http://visao.sapo.pt/tremer-de-frio-pode-ser-tao-eficaz-para-emagrecer-como-o-exercicio=f768150#ixzz2sYUFo1dq

É agora que a anorexia vai ter um fim.
Deixam de haver pessoas anorécticas e passam a haver pessoas hipotérmicas

Fevereiro - Desafio

Dia 6 - Lugar de Memórias

Existe um lugar de memórias em cada um de nós. Se não existir esse lugar, é porque não vivemos.

É um lugar dividido em dois cómodos e um deles é alçapão. Esse alçapão tem que estar fechado com cadeado, para que as memórias más não fujam, não transbordem , porque se acontecer, não se escapam, vão ensopar as memórias felizes e maculá-las.

Não podemos viver sem memórias felizes, iríamos enlouquecer se não tivéssemos nada de bom para recordar, mas são as memórias más que nos fortalecem para continuar de pé. É por isso que estão fechadas em um alçapão. São base, mas não podem estar libertas.

Fevereiro - Desafio

E continuando...

Dia 5 - Uma caneca

E agora? Uma caneca de café, como alentejana que sou? Não, que não gosto de café.
Pode ser um chá.
E em caneca mesmo que além de mais robusta, com base mais fiável para pousar, suporta uma maior quantidade da bebida, para que dure, e faça prolongar o momento.

É utensílio que ocupado e fumegante me faz lembrar serões à lareira em animadas cavaqueiras, ou apenas um descanso em um sofá, enquanto se lê, ou se vê televisão, ou se está no computador.

E cada um atribua ao fato de ter uma caneca de chá (ou café) na mão, a memória que melhor lhe souber.

Fevereiro - Desafio

No mês de Dezembro, em outro blogue (que eu sou assim, tenho mais do que um blogue, porque não tenho mais nada para fazer na vida), participei em um desafio que era semelhante, mas era - Uma foto por dia.

Como, apesar de gostar muito de fotografia, nem sempre tenho oportunidade para as tirar, achei graça, participar neste desafio (semelhante) mas em vez de foto, boto uma opinião (com imagem ou não, mas não de minha autoria) sobre o tema do dia.

E, embora já leve 3 dias de atraso, vou recuperar nesta publicação.

Ah, outra coisa, se a dada altura do mês, deixarem de aparecer publicações sujeitas ao desafio, foi porque me fartei.

Dia 1 - Amarelo

O que se me apraz dizer sobre o amarelo, é para já, publicar um smile (que são das coisas mais fofinhas que por aí existem - se não contarmos com os mínimos do Gru)

E agora vamos ao que interessa.

Quando damos cor aos sorrisos, damos de caras com o sorriso amarelo.
No blogue Expressões Populares, aparece a designação de sorriso amarelo, como sendo:

 "A origem da expressão popular “sorriso amarelo” deu-se por uma das mais naturais – e antigas – ações chinesas: O sorriso. Chineses sorriem muito. Sorriem por qualquer ação ou motivo. Sorriem até por brincadeiras que não entendem, não gostam ou não acham graça alguma. Por educação. É simplesmente a cultura chinesa. Etnicamente, os chineses são conhecidos por amarelos – assim como todo os outros asiáticos. Daí a expressão: “Sorriso amarelo”, ou seja, sorriso tímido, falso, sem naturalidade.

Quem não foi já "vitima" e autor(a) de um sorriso amarelo?

Dia 2 -Tatuagem

Não tenho, não gosto, mas não tenho nada contra quem tem. E como tudo o que é demais, não presta, ainda gosto menos de corpos completamente tapados com elas.

A parte desagradável (e quem gosta poderá dizer agradável) da tatuagem, não é o fato de estar o corpo marcado com toda a espécie de desenhos, escritas, o que seja, é o fato de a coisa ser permanente.

E se o motivo que levou a fazer-se a tatuagem, a dada altura deixa de ser importante, ou deixa de ter o mesmo significado? Paciência, o que está feito, está feito e tem que ser gramado para o resto da vida.

Dia 3 - Frase

E com isto quero dizer, podemos vencer qualquer obstáculo. E às vezes não é preciso derrubá-lo, basta dar a volta e para isso devemos erguer-nos e caminhar...

Dia 4 - Casaco favorito

O que melhor me aquecer em um dia de frio. Não sou esquisita.

Maçãs são sempre maçãs até um dia...

Isto vai parecer conversa de gente parva (ignorante no que toca a pomares) mas é verdade.

Desde sempre, nunca liguei aos nomes (espécies) das maçãs (ou pêros? para mim é tudo maçãs).

A única que me estava marcada desde a minha infância em, que nas férias as arrancava e comia diretamente das macieiras, eram as maçãs Bravo Esmolfe.

Aquele verde quase transparente e o sabor único, serão sempre as características que mais lhes reconheço e apesar de tudo e por tudo, as maçãs que mais gosto.

No entanto, nem só de Bravo Esmolfe vive o homem, ou neste caso, eu e  o pessoal lá de casa que come maçãs, porque alguns não comem.
E então, volta não volta aí andava eu à procura de maçãs sumarentas, doces e rijas. Sem ligar patavina ao nome, só não comprava as verdes (que são muito ácidas e pouco doces) e as amarelas (que só compro para cozer e fazer uma espécie de uma compota refrescante e baixa em calorias.

Ora comprava umas, ora outras e nunca fixava o que comprava. Quando alguma saía boa, raramente conseguia repetir a façanha.

Hoje, deu-me uma coisa, entrei na loja e disse: "Quero umas maçãs sumarentas, doces e rijas!" (é o bom de ainda existirem mercearias de bairro).

As Fugi! - Foi a resposta sem demoras.

Já as tinha provado, mas não sabia como se chamavam, por isso a repetição seria sempre por mera causalidade, mas agora já não vou esquecer-me.

O caminho da nossa salvação

Sempre me ensinaram que se chegava ao céu, por meio da nossa fé. E que a salvação era-nos concedida pela graça de Deus.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/papa-concede-indulgencia-plenaria-perpetua-ao-santuario-da-penha-guimaraes

Afinal, parece que basta apenas visitar alguns lugares especialmente escolhidos (não desfazendo na sua beleza) e chegaremos mais depressa.
Se calhar, se subirmos e descermos várias vezes o Bom Jesus de Braga, nem precisamos de passar pelo purgatório.

Desculpe-me quem achar que estou a ser irónica, porque não estou.

Tenho o mais profundo respeito pelas pessoas que seguem as suas religiões e têm fé (tal como eu tenho a minha), estou apenas desgostada com as pessoas que (responsáveis moral e espiritualmente por milhões de outras) dizem as coisas que este homem diz.

E isto a propósito do meu post anterior...

LIBERDADE RELIGIOSA

Eu sei que a o dia comemorativo da liberdade religiosa, estabelecido pelo Presidente Obama, já passou há quatro dias, mas como é suposto ser para todos os dias, aqui estou eu...

http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/texttrans/2014/01/20140116291122.html#axzz2qwxAnvNP

A Liberdade Religiosa é um artigo integrante dos Direitos do Homem, não precisava de um dia, mas se acham por bem estabelecer um dia comemorar, então comemoremos...

Declaração de Princípios da Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa

"Nós cremos que o direito à liberdade religiosa foi dado por Deus e afirmamos que ele se pode exercer nas melhores condições assim que haja uma separação entre os organismos religiosos e o Estado.

Cremos que toda a legislação ou qualquer outra acção governamental que une as organizações religiosas e o Estado se opõe aos interesses destas duas instituições e pode prejudicar os direitos do homem.

Cremos que o governo foi estabelecido por Deus para apoiar e proteger os homens no usofruto dos seus direitos naturais e para regular os assuntos civis; e que, nesse campo, ele tem o direito à obediência respeitosa e voluntária de cada um.

Cremos no direito natural e inalienável do indivíduo à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de ter ou de adoptar uma religião ou uma convicção da sua escolha e de mudá-la segundo a sua consciência; inclui também a liberdade de manifestar a sua religião ou a sua convicção, individualmente ou em comum, quer em público quer em privado, através do culto e da observância dos ritos, das práticas e do ensino, e cada um deve, no exercício desse direito, respeitar esses mesmos direitos para os outros.

Cremos que a liberdade religiosa envolve igualmente a liberdade de fundar e de manter instituições caritativas ou educativas, de solicitar e de receber contributos financeiros voluntários, de observar os dias de repouso e de celebrar as festas conforme os preceitos da sua religião, e de manter um relacionamento com crentes e com comunidades religiosas quer a nível nacional quer internacional.

Cremos que a liberdade religiosa e a eliminação da intolerância e da discriminação fundadas na religião ou na convicção são essenciais para promover a compreensão, a paz e a amizade entre os povos.

Cremos que os cidadãos deveriam utilizar todos os meios legais e honrosos para impedir qualquer acção contrária a estes princípios, de modo a que todos possam desfrutar dos benefícios inestimáveis da liberdade religiosa.

Cremos que o espírito desta liberdade religiosa verdadeira está resumido na regra de ouro: 'Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós.'

Comentário:

"Os Direitos Humanos são universais e como um direito a prática religiosa acabou por ser uma componente da vida contemporânea... não pode nem deve ser excluída da esfera do interesse das autoridades públicas, se bem que o Estado deve permanecer neutral e imparcial perante o exercício das várias religiões, fés e crenças."

Quando a religião se impõe ao Estado, ou vice versa, não são bons os resultados. A nossa história está cheia de exemplos desagradáveis, tanto para um lado como para o outro e pagando por isso o povo.

Quando uma nação que como os Estados Unidos "estabelece" um dia destes, tem noção da necessidade de neutralidade e marca encontros com o chefe da Igreja Católica (http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/renuncia-do-papa/obama-deseja-se-encontrar-com-papa-francisco-diz-porta-voz-da-casa-branca,bd8e5bfb2ec83410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html), não estará a pisar o risco que não deveria pisar?

Ou sou eu que tenho má vontade e estou a ver monstros debaixo da cama?
Ou melhor, estou a ver papas a ditar ordens apoiados por grandes nações, ou grandes nações a por em prática, ideias de papas...

E aí, nessa altura a Liberdade Religiosa será chão que deu uvas...

Escrevo... logo respiro

Já não é a primeira vez que aqui publico qualquer coisita sobre escrever. É devaneio de louco, insistência de obcecado ou apenas necessidade de respirar?
Também não é a primeira vez que um post em outro blogue, me leva a escrever, sobre o mesmo tema, de forma diferente... espero eu.

Pois bem, li, em um blogue de uma pessoa amiga que gosto muito de ler (tudo o que escreve), que sente a necessidade de parar de escrever. Precisa parar, pensar se lhe sente a falta e decidir se será de vez. Resumidamente, foi isto que ela disse (muito melhor) e eu fiquei a pensar...

Uma pessoa que escreve, qualquer pessoa e, em especial quem escreve como ela, poesia, pois apesar de toda a prosa, acho que deve ser na poesia (que eu não escrevo) que os nossos sentimentos são mais expostos, nunca vai conseguir deixar de escrever.

Inspira-se a inspiração, para que se exprimam em expirações os sentimentos e as emoções. É isto, não é?

Não se consegue viver sem escrever, mesmo quando, como eu, por vezes, por vários motivos, passamos meses, apenas a escrever um ou dois comentários por semana em blogues amigos.

Não vou identificar a autora da indecisão (uso esta palavra por que, ainda bem que se trata ainda e por enquanto de apenas indecisão), pois se ela me ler, sabe de quem estou a escrever.