quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Maçãs são sempre maçãs até um dia...

Isto vai parecer conversa de gente parva (ignorante no que toca a pomares) mas é verdade.

Desde sempre, nunca liguei aos nomes (espécies) das maçãs (ou pêros? para mim é tudo maçãs).

A única que me estava marcada desde a minha infância em, que nas férias as arrancava e comia diretamente das macieiras, eram as maçãs Bravo Esmolfe.


Aquele verde quase transparente e o sabor único, serão sempre as características que mais lhes reconheço e apesar de tudo e por tudo, as maçãs que mais gosto.


No entanto, nem só de Bravo Esmolfe vive o homem, ou neste caso, eu e  o pessoal lá de casa que come maçãs, porque alguns não comem.
E então, volta não volta aí andava eu à procura de maçãs sumarentas, doces e rijas. Sem ligar patavina ao nome, só não comprava as verdes (que são muito ácidas e pouco doces) e as amarelas (que só compro para cozer e fazer uma espécie de uma compota refrescante e baixa em calorias.

Ora comprava umas, ora outras e nunca fixava o que comprava. Quando alguma saía boa, raramente conseguia repetir a façanha.

Hoje, deu-me uma coisa, entrei na loja e disse: "Quero umas maçãs sumarentas, doces e rijas!" (é o bom de ainda existirem mercearias de bairro).

As Fugi! - Foi a resposta sem demoras.








Já as tinha provado, mas não sabia como se chamavam, por isso a repetição seria sempre por mera causalidade, mas agora já não vou esquecer-me.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O caminho da nossa salvação

Sempre me ensinaram que se chegava ao céu, por meio da nossa fé. E que a salvação era-nos concedida pela graça de Deus.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/papa-concede-indulgencia-plenaria-perpetua-ao-santuario-da-penha-guimaraes

Afinal, parece que basta apenas visitar alguns lugares especialmente escolhidos (não desfazendo na sua beleza) e chegaremos mais depressa.
Se calhar, se subirmos e descermos várias vezes o Bom Jesus de Braga, nem precisamos de passar pelo purgatório.

Desculpe-me quem achar que estou a ser irónica, porque não estou.

Tenho o mais profundo respeito pelas pessoas que seguem as suas religiões e têm fé (tal como eu tenho a minha), estou apenas desgostada com as pessoas que (responsáveis moral e espiritualmente por milhões de outras) dizem as coisas que este homem diz.

E isto a propósito do meu post anterior...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

LIBERDADE RELIGIOSA

Eu sei que a o dia comemorativo da liberdade religiosa, estabelecido pelo Presidente Obama, já passou há quatro dias, mas como é suposto ser para todos os dias, aqui estou eu...

http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/texttrans/2014/01/20140116291122.html#axzz2qwxAnvNP

A Liberdade Religiosa é um artigo integrante dos Direitos do Homem, não precisava de um dia, mas se acham por bem estabelecer um dia comemorar, então comemoremos...

Declaração de Princípios da Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa

"Nós cremos que o direito à liberdade religiosa foi dado por Deus e afirmamos que ele se pode exercer nas melhores condições assim que haja uma separação entre os organismos religiosos e o Estado.
Cremos que toda a legislação ou qualquer outra acção governamental que une as organizações religiosas e o Estado se opõe aos interesses destas duas instituições e pode prejudicar os direitos do homem.
Cremos que o governo foi estabelecido por Deus para apoiar e proteger os homens no usofruto dos seus direitos naturais e para regular os assuntos civis; e que, nesse campo, ele tem o direito à obediência respeitosa e voluntária de cada um.
Cremos no direito natural e inalienável do indivíduo à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de ter ou de adoptar uma religião ou uma convicção da sua escolha e de mudá-la segundo a sua consciência; inclui também a liberdade de manifestar a sua religião ou a sua convicção, individualmente ou em comum, quer em público quer em privado, através do culto e da observância dos ritos, das práticas e do ensino, e cada um deve, no exercício desse direito, respeitar esses mesmos direitos para os outros.
Cremos que a liberdade religiosa envolve igualmente a liberdade de fundar e de manter instituições caritativas ou educativas, de solicitar e de receber contributos financeiros voluntários, de observar os dias de repouso e de celebrar as festas conforme os preceitos da sua religião, e de manter um relacionamento com crentes e com comunidades religiosas quer a nível nacional quer internacional.
Cremos que a liberdade religiosa e a eliminação da intolerância e da discriminação fundadas na religião ou na convicção são essenciais para promover a compreensão, a paz e a amizade entre os povos.
Cremos que os cidadãos deveriam utilizar todos os meios legais e honrosos para impedir qualquer acção contrária a estes princípios, de modo a que todos possam desfrutar dos benefícios inestimáveis da liberdade religiosa.
Cremos que o espírito desta liberdade religiosa verdadeira está resumido na regra de ouro: 'Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós.'
Comentário:
"Os Direitos Humanos são universais e como um direito a prática religiosa acabou por ser uma componente da vida contemporânea... não pode nem deve ser excluída da esfera do interesse das autoridades públicas, se bem que o Estado deve permanecer neutral e imparcial perante o exercício das várias religiões, fés e crenças."
Quando a religião se impõe ao Estado, ou vice versa, não são bons os resultados. A nossa história está cheia de exemplos desagradáveis, tanto para um lado como para o outro e pagando por isso o povo.
Quando uma nação que como os Estados Unidos "estabelece" um dia destes, tem noção da necessidade de neutralidade e marca encontros com o chefe da Igreja Católica (http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/renuncia-do-papa/obama-deseja-se-encontrar-com-papa-francisco-diz-porta-voz-da-casa-branca,bd8e5bfb2ec83410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html), não estará a pisar o risco que não deveria pisar?
Ou sou eu que tenho má vontade e estou a ver monstros debaixo da cama?
Ou melhor, estou a ver papas a ditar ordens apoiados por grandes nações, ou grandes nações a por em prática, ideias de papas...
E aí, nessa altura a Liberdade Religiosa será chão que deu uvas...



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Escrevo... logo respiro



Já não é a primeira vez que aqui publico qualquer coisita sobre escrever. É devaneio de louco, insistência de obcecado ou apenas necessidade de respirar?
Também não é a primeira vez que um post em outro blogue, me leva a escrever, sobre o mesmo tema, de forma diferente... espero eu.

Pois bem, li, em um blogue de uma pessoa amiga que gosto muito de ler (tudo o que escreve), que sente a necessidade de parar de escrever. Precisa parar, pensar se lhe sente a falta e decidir se será de vez. Resumidamente, foi isto que ela disse (muito melhor) e eu fiquei a pensar...

Uma pessoa que escreve, qualquer pessoa e, em especial quem escreve como ela, poesia, pois apesar de toda a prosa, acho que deve ser na poesia (que eu não escrevo) que os nossos sentimentos são mais expostos, nunca vai conseguir deixar de escrever.

Inspira-se a inspiração, para que se exprimam em expirações os sentimentos e as emoções. É isto, não é?

Não se consegue viver sem escrever, mesmo quando, como eu, por vezes, por vários motivos, passamos meses, apenas a escrever um ou dois comentários por semana em blogues amigos.

Não vou identificar a autora da indecisão (uso esta palavra por que, ainda bem que se trata ainda e por enquanto de apenas indecisão), pois se ela me ler, sabe de quem estou a escrever.