terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Com a dor dos outros...

Há aquele dizer: Com a dor dos outros, posso eu bem...
Claro que o dizer«, serve para qualquer assunto, mas agora é da dor que falo.



Eu sei que por vezes, devo parecer um pouco seca. Não tenho paciência para pieguices ou palermices e parece que há coisas que não me tocam. Só parece, porque tocam, mas não me paralisam.

Sinto que apesar de ser sensível, chorona, sofredora com o sentimento alheio, mais do que com o meu, sou prática, realista e não me deixo paralisar. É por isso que deve haver quem me ache seca.

Cada um, lida com a sua dor ou sofrimento, do seu modo. Uns são mais expansivos, outros menos, mas todos temos que saber lidar com ela, porque infelizmente, neste mundo, não nos livramos dela e a todos toca.

Sofremos? Sofremos pois. Choramos baba e ranho de todo o tamanho, mas não podemos deixar que o sofrimento nos enrole, como se não houvesse mais nada, porque há gente à nossa volta, a precisar de contar connosco, seja qual for o tamanho da nossa dor.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

As Linhas da Nossa Vida...


Ninguém gosta de se ver ao espelho e ver as linhas na nossa pele.
A testa cheia de riscos, uns mais certos que outros, ou o redor dos olhos coroados, como raios de sol, a boca contornada por curvas desagradáveis que nos desfeiam.

Temos saudades da nossa pele de criança. Lisa, saudavelmente luminosa e mais ou menos corada.
Mas em crianças vivemos, tão pouco.

Se pensarmos nas rugas como as marcas da nossa vida, marcas de saudade, de dor, de felicidade, de alegria, entendemos que são uma mostra do que já vivemos. E o passado, com ou sem arrependimentos, não pode ser desprezado. Foi ele que nos deu a base para este nosso presente e que nos serve como mapa para o futuro.

Portanto vamos passar a ver as rugas como as nossas estradas... e com atenção, em algumas conseguimos ver sorrisos e gargalhadas.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A mania que o pessoal tem em comer...


Se há coisa que me desconsola e me irrita é chegar-se a hora de fazer o jantar e não ter ideia nenhuma do que vou fazer.
Por norma, não gosto de cozinhar. Há aquelas alturas em que queremos experimentar um prato novo ou temos mais do uma ideia para a refeição do dia e nessas alturas sinto-me feliz, quase realizada, mas por norma não gosto.
E não gosto porque acho muito difícil saber o que fazer.

Dou por mim a desejar que alguém, movido de ínfima compaixão me dê um menu do que se poderia fazer, ainda que eu o alterasse a meu bel prazer.

E a coisa piora e muito, quando na fase final do meu desespero pergunto em casa: têm alguma ideia do que querem comer?

E a resposta, rápida é: Qualquer coisa.
Para eles pode ser qualquer coisa, mas tem que ser comer...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Home alone


Ontem tive a casa só para mim, embora que fosse apenas por um par de horas.
Uma hora ao almoço e uma hora antes do jantar. Claro que dadas as circunstancias não pude deixar-me estar a fazer nada, mas soube-me bem.
Desde há um ano a esta parte que não estava em casa sozinha. Sempre gente, ou o marido ou os filhos (o gato não conta, porque está sempre lá). Se não está um, estão os outros, se saem dois, o terceiro está por ali.
Considero-me uma pessoa sociável, gosto de estar onde há gente, gosto de ir onde vai outra gente. Eu prefiro ir a um centro comercial a horas de enchente, do que ir de manhã, à hora de abertura por exemplo, e ter o centro só para mim.
Mas gosto de estar sozinha de vez em quando. Prezo muito momentos só meus.
Só por isso, quando temos que sair todos, para ir a algum lado, levanto-me antes de toda a gente, para fazer as minhas coisas, sem ninguém a cirandar à minha volta.

Concluindo: ontem soube-me muito bem e espero que se repita por mais vezes.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Hoje é dia para viver


E se vivermos cada hoje plenamente não iremos arrepender-nos do ontem, nem temer o amanhã.

Sem palmadinhas nas costas...



Gosto de fazer coisas a outros, fazer coisas pelos outros. Resumindo, gosto de ajudar.

Até podem ser coisas em segredo, sem que os visados cheguem a ter conhecimento que fui eu. Não me incomoda nada, não ser reconhecida.
Em alguns casos...

Porque há outros em que, não preciso que me agradeçam, nem que me dêem palmadinhas nas costas, nem que me paguem o que fiz, só gosto que não se esqueçam.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

No Comments




Quando me iniciei na blogosfera (há uns cinco ou seis anos) estava longe de imaginar que além de mundo publico que é, era tão mesquinho. Achei que cada um no seu cantinho, não incomodava o cantinho dos outros.
Ou melhor, pode incomodar, é por isso que a blogosfera é publica, mas não incomode apenas para se fazer notar, se for por más razões.

Existem muitos blogues que visito, uns por mera curiosidade para ir dando seguimento e outros porque realmente gosto de ler o que escrevem. 

Em um dos casos, já me constara, porque a autora o dissera várias vezes, que tinha dias em que andava desacorçoada, com vontade de fechar blogues e afins (vontade que me dá por vezes, mas por outros motivos que não os mesmos). 
Como nem sempre leio os comentários que fazem a todos os posts, ou porque não quero comentar os posts, ou porque depois de os ler uma vez, não volto lá,  achei que era porque os havia malvados, irritantes, o que fossem.
Confesso que não percebo onde está o mal de se dizer o que se pensa, desde que não dirigido a ninguém em especial, de outra forma esse alguém teria o direito de responder, mas não entendi qual o gosto de criticar, seja quem for, só porque a pessoa escreve, em um blogue, ou onde seja. 
Já uma vez em uma publicação, disse que a internet e neste caso particular, os blogues são livres e de todos para todos. E é assim que funciona, por isso se chama world wide web. Qualquer um pode escrever o que quiser, como quiser e qualquer um pode ler, ou NÃO. 
Se gostamos ou de algum modo nos sentimos em comum com os escritos ou com quem escreveu comentamos, se não, avançamos. Ninguém é obrigado a comentar ou a ler. 
Eu abri os blogues que tenho (exageradamente três e já me pergunto porquê tantos) para publicar o que quisesse, sobre os assuntos que me interessassem. Felizmente (direi depois do que li) são poucas as pessoas que comentam e ainda não cheguei ao ponto de ficar desconsolada com os comentários. Se alguma vez comentarem algo a dizer mal de mim, da minha escrita ou do meu assunto, não sei o que fazer. Respondo? Ignoro? Encerro o blogue? Por esse motivo, a ultima alternativa jamais. O blogue é meu, quem não gosta não come.  Por isso, só me resta dizer duas coisas:
Quem escreve, continue a escrever o que quiser e como quiser.
Quem lê, mesmo sem ser obrigado e vai ler, se não gosta, avance. Parta para outra. Vá gerir o seu próprio blogue se o tiver e deixe os outros em paz. Ou na pior das hipóteses (ou melhor, se calhar fazia-lhe bem) encerre o seu próprio blogue e dedique-se a outra actividade, de preferência uma em que não se cruze com ninguém (tipo pesca) e não precise de ler nada.
É que ler é muito mau, quando a pessoa o faz contrariada.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Como cães e gatos...

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/assuncao-cristas-nao-se-prepara-para-aprovar-lei-dos-animais-apesar-de-ter-pedido-pareceres-1610829


Afinal a ministra nem tinha pensado no assunto.
Eu bem me parecia que carecia de ter sido pensado.
Sempre me ensinaram que se deve pensar bem nas coisas antes de as fazer ou dizer, ou sai asneira.

domingo, 27 de outubro de 2013

Mais um caso em um mar de casos... infelizmente

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/barbara-guimaraes-violencia-violencia-domestica-carrilho-manuel-maria-carrilho-tvi24/1503591-4071.htmlm

Não são únicos e não são por serem quem são que me chamaram a atenção.
São, infelizmente, mais um caso.

E por serem mais um caso em um mar de casos, passo a transcrever um texto que li:

"O Carlos e a esposa andavam sempre em conflito. Ele estava a ficar cada vez mais agressivo e detestável nas suas reações tanto às palavras como ao comportamento dela. 
Raiva e rancor enchiam-lhe o coração. O amor tinha praticamente desaparecido. Foi então que Deus lhe falou, não audivelmente, mas bem dentro no seu íntimo: 
“Carlos, se o Meu Filho estivesse casado com a tua esposa, não haveria nada que ela pudesse fazer que O levasse a amá-la menos. Não haveria nada que O impedisse de lhe perdoar, de a servir ou de lhe dar o primeiro lugar. 
Carlos, se o Meu Filho estivesse casado com a tua esposa, não haveria nada que ela pudesse fazer que O levasse a ser agressivo e detestável nas Suas reações às palavras ou ao comportamento dela. Nada. 
Se o Meu Filho fosse casado com a tua esposa, Ele dar-Se-ia por ela na morte, tal como Ele já o fez no Calvário.”
Revista Adventista - Setembro 2013.

Não espero com este texto que os homens se matem ou se deixem morrer pelas suas mulheres, mas pelo menos não atentem contra as suas vidas, física ou psicologicamente.

sábado, 26 de outubro de 2013

Deixemos a alma respirar


No site da Igreja Adventista do Sétimo Dia li: A oração é a respiração da alma.
Deixemos a alma respirar e oremos.
Por nós, pelos outros, por qualquer coisa, apenas para desabafar, para chorar ou para rir. Para pedir perdão, para pedir auxilio, para agradecer.

Ou apenas para respirar!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

No íntimo é o mesmo



http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=125653

O excesso de informação, a forma como a informação é dada ou as cabeças que captam essa informação, levam a actos destes.

Cá é com uma faca, lá (leia-se EUA) é com armas de fogo.

Na cabeça de quem faz, as ideias são as mesmas, os resultados são diferentes.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Encruzilhadas


Este é o local onde dois caminhos se encontram e quatro partem. As encruzilhadas são especialmente escolhidas para a prática de magias desde os tempos imemoriais. É um lugar de interseção por excelência, onde os poderes vindos de quatro direções diferentes se unem.


Mas as encruzilhadas na nossa vida, não são locais onde se pratica magia. Não essa magia. Outra.
A magia que nos dão os momentos, em que seguindo da mesma forma, mudamos as estradas da vida, por onde caminhamos.
E nestas novas estradas, temos as mesmas companhias, mas vamos vendo coisas diferentes ou renovando o que já conhecíamos.

Nestas estradas conhecemos pessoas novas para a nossa vida, lemos livros de temas diferentes, vemos filmes com outra acção, vestimos camisolas com outro entremeado de linha, atrevemos-nos a atitudes que antes não tínhamos .
E assim, completamos a vida que antes tínhamos.

E, se, as encruzilhadas com que nos deparamos, nos fazem parar e pensar, é bom que as haja, para não pararmos no tempo ou seguirmos em frente por seguir, sempre com as mesmas pessoas, a ler os mesmos livros, a ver os mesmos filmes e a vestir, sempre, as mesmas camisolas de linha já coçadas de tanto uso.



domingo, 29 de setembro de 2013

Com ou sem chuva, como se tivesse sol


Vi esta imagem em um blogue e não resisti. 
Quem me dera ter um canto assim... 
Acolhia algumas das almas perdidas que às vezes estão à chuva.
(Um seguimento à partilha anterior, para aliviar)

Chuva


É um bem precioso para restabelecer o equilíbrio neste nosso massacrado planeta. É o refrescar necessário das imundices e securas que a vida e o progresso provocam, sem se poderem travar. É limpeza. A chuva limpa os "pós" que nos atacam nas nossas alergias, limpam as porcarias que deixamos pelas ruas com o arrastar dos pés em cada um dia da nossa labuta.

Além de limpar, refrescar e equilibrar tem um som agradável, se cair continua e suavemente (ao contrário do vento que me cansa). Agrada-nos estar em casa, no conforto de uma cama ou de um sofá, na doçura de um livro ou de um ato físico, durante momentos...

Momentos esses que podem ser interrompidos se esquecermos todos os valores e prós da chuva e pensarmos (um segundo só que seja) nas almas que sós, perdidas, abandonadas, andam pela rua nessas alturas, sem abrigo, sem destino...

É por isso que apesar de todo o bem que faz, não gosto de chuva. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Sombra que se chama "E SE..."


Quando em pequena ia à igreja, com a minha mãe, nunca percebi uma coisa que o pastor dizia frequentemente: a sombra dos nossos pecados não nos deixa ver a luz do perdão
Perguntava-me, na minha inocência: porquê? Se há pecados e se os pecados podem ser perdoados porque não se vê a luz?

Alguns anos mais tarde comecei a perceber: a nossa consciência pesa-nos, ensombra-nos e nós deixamos de conseguir pensar em mais alguma coisa que não o pecado.
E quem diz o pecado, analisando religiosamente, diz os actos da vida, as decisões tomadas em determinada altura no nosso passado: pesam-nos, ensombram-nos (porque foram erradas, ou não, incorrectas ou não e na altura nos pareceram certas e corretas).

E o nosso espírito começa a dar-lhes importância, importância que tiveram com certeza, mas que não podemos deixar que nos envolva, não nesta altura em que tudo está feito, em que mal ou bem temos que viver com elas (na devida dimensão) e começamos a ser cercados pela sua sombra e há uma angustia que nos envolve e não nos deixa viver melhor. E uma grande parte da nossa vida, em que devíamos fazer outra coisa mais rentável, mais agradável, mais altruísta, é passada a pensar que fiz isto, disse aquilo E SE...?
E o E SE...? passa a tapar-nos, a fazer-nos sombra e não vemos mais nada, nem fazemos mais nada e não aproveitamos o bom de mais nada que podemos agora fazer.

Se fizemos algo errado ou que agora consideramos errado, é licito ter essa noção, alcançar essa aceitação do erro, mas não faz bem deixar que a sombra do remorso E SE...? nos cubra, ou não veremos mais nada, nem sequer a luz do: ... MAS AGORA, HOJE (mesmo dirigido a outras pessoas) VOU FAZER DE MANEIRA DIFERENTE. Não nos inocenta do que já foi feito, mas redime-nos e com a certeza dessa redenção, avançaremos sem angústias.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Respirar fundo...



Deixem-me respirar fundo, deixem...
Ninguém me está a tapar a boca, ou o nariz, mas estão a dizer coisas...
Coisas tais, que se eu responder a propósito, vai saltar uma tempestade
Então
Deixem-me respirar fundo, muito fundo...
Procurar com essa entrada e saída profunda de ar
A entrada de momentos mais calmos
E a saída de sentimentos mais violentos

Deixem-me respirar fundo, deixem...
Ninguém me cala, nem me diz que não fale, mas se eu falar...
Vou falar coisas tais, que tudo vai estalar
E eu
Não estou, ainda, com capacidade para as falar
E aguentar o resultado delas...

Então, vou respirar fundo e até cantarolar... tipo tonta,
Como se não fosse nada comigo...
Como se ninguém estivesse a falar...

Também podia atirar-me para o chão e sujar-me toda (como dizia um antigo colega) mas isso ia dar mais nas vistas.
E eu não quero, ainda, dar nas vistas.

Falamos bem ou escrevemos mal?



Na minha vida na blogosfera (não será das maiores, mas já vai bem adiantada), visito blogues para todos os gostos e de todos os temas: decoração, moda, artesanato, livros ou apenas miscelânea de opiniões. 


De uns gosto mais, independentemente do tema, e de outros gosto menos e, de acordo com esse gosto assim é a frequência das minhas visitas. 

Alguns tenho na minha lista de blogues, outros não tenho, mas não é por isso que não os visito.


Claro que dei por mim a visitar blogues suecos ou algo que o valha e limito-me a ver as imagens, porque embora goste muito de policiais de autores nórdicos (que leio em português ou inglês) a língua ultrapassa-me ou nem me chega, mas nem por isso desisto de os visitar e claro que nunca os comento.



Em alguns dos brasileiros, estranhei de inicio a escrita que é, tal como as palavras são ditas, mas como os temas me interessam vou visitando.



E chegamos aos portugueses. Qualquer que seja o tema neles tratado, gosto de ler um bom português. E quando digo um bom português, não é uma escrita fluída, fácil, legível ou cativante, porque nem toda a gente tem o dom da escrita, é uma escrita sem erros. E mais se exige em blogues que versam sobre temas gerais e opinam sobre eles.



E chegámos ao assunto que me levou a escrever este post. Juro que antes de o escrever ainda pensei que não teria qualquer interesse, mas não resisti e além disso este blogue é para escrever sobre o que me apetecer e apeteceu-me escrever sobre isto.



Já li de tudo, já li erros de gramática e se calhar também os dou. Já li erros de pontuação e aí dou-me como culpada assumida, porque nunca me dei bem com a pontuação (sou eu e o Saramago, sem querer comparar-me a tal escritor e ele resolveu bem o assunto), mas não admito que sejam dados erros do tipo: "à não sei quantos anos..." (o H deve ter ficado por lá, porque não aparece), ou "pensei em ir-mos..." (lá porque vamos e somos mais do que um, não quer dizer que vamos separados), ou "se pude-se informar..." (não pode nem deve porque a informação não é correcta)...



E isto é muito mau, em especial quando a pessoa que as escreve, aproveita (discretamente ou não), qualquer ocasião para dizer que estudou não sei quantos anos, que quando andava na faculdade não sei quê, que quando esteve não sei quantas horas a preparar um trabalho de final de curso, etc, etc...

Acho muito bem que tenhamos (se calhar é tenha-mos?), orgulho nos anos que estudámos e nas coisas que fizemos ao longo da nossa vida profissional, mas vamos fazer valer esse valor e tentar mostrar que de facto, aprendemos alguma coisa. Pelo menos, a escrever sem erros, tão óbvios.






quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ainda há justiça...



Quando se lê noticia atrás de noticia, sobre crimes sexuais na Índia (estamos agora a falar da Índia) com os requintes de malvadez que lemos e mesmo sem eles, começamos a achar que o desrespeito pela mulher é tal que já há quem lhes (nos) valha.

Mas ainda há justiça, afinal.
Só é pena que, segundo a noticia, a decisão do tribunal tenha sido lida em inglês e nem todos os condenados tenham percebido o que foi dito. Não é que precisassem, mas deviam ter tomado conhecimento...


http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=84310

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Piropos



Quando um borjeço de um marido ou namorado diz à pessoa com quem está a almoçar, para quem queira ouvir, no restaurante, "fazes tanta falta como a fome", depois de passar a refeição toda a pedir coisas:   "dá-me o pão", "passa-me a salada", "preciso de um garfo que o meu caiu", que devemos fazer?

Fingir que não ouvimos ou comentar à letra? Afinal não foi connosco, apenas calhámos a estar ao lado e escutámos.

Não sei o que pensou a pessoa a quem as palavras foram dirigidas, nem o que lhe deu vontade de fazer, porque a mim deu-me vontade de lhe atirar com tudo o que tinha em cima da mesa, à cabeça.

E ainda há quem ande a queixar-se dos piropos que de vez em quando se ouvem na rua.

Vale mais um piropo de um estranho (que não raie a ordinarice) do que um "piropo" destes de um conhecido.




sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ordenados muito altos! Quem nós?

Segundo os senhores do FMI (funcionários mal informados) Portugal tem muito desemprego porque os ordenados são muito altos e não há patrão que aguente!
Os ordenados no privado devem descer e o ordenado mínimo também deve baixar.

Vou rir ou chorar?

Quem tem ordenados altos? Nós? Eu?
EUR 485,00 é muito? Para quem?

Anda uma pessoa a especializar-se (em anos de estudo ou de trabalho) para conseguir um emprego onde seja paga de acordo com o que sabe (mais de acordo com o que a empresa pode pagar) e depois ouvem-se coisas destas?

Qualquer dia pagamos para poder ir trabalhar.
Os patrões vão passar a decidir um ordenado de X POR um funcionário, não PARA um funcionário.
Desse X, metade é nossa, a outra metade é de quem a apanhar... e da nossa metade ainda teremos que pagar os impostos devidos a quem trabalha.

A sorte é que este blogue tem poucos leitores, ou estão estávamos tramados com esta ideia.



Taxa de desemprego

Li isto na NET:

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=120266

E só consigo comentar isto:

Dahh! Estamos em período de férias. Há empregos temporários (nesta altura) muito temporários!

E pior: devem estar a acabar prazos de subsídios de desemprego e o pessoal deixa de os receber. Isso não é deixar de estar desempregado...

Gostava de saber onde foram tirar os dados para uma noticia destas!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

I have a Dream

Faz 50 anos que Martin Luther King disse a tão famosa, almejada, conseguida (???) frase.
Faz 50 anos que um homem se atreveu a desejar, a sonhar
Faz 50 anos que homens tentam que o sonho brilhe e se realize

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3392338

Infelizmente também faz 50 anos que homens continuam a ignoram e  a pisar o sonho.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3391322

E não há sonhos que resistam quando há noticias destas

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=120122

Já são vidas demais a serem cortadas pela raiz, sem tempo para realizar sonhos. Mesmo quando o sonho dessas vidas é dar a vida pelos outros! Não é justo!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Escrever liberta





Liberta a alma dos momentos menos felizes
Liberta-nos da vida menos interessante

Liberta as personagens que temos criadas na nossa mente
Liberta uma história que as envolve

Só quem escreve, pode entender esta libertação, esta necessidade de escrever para respirar.
É por isso que sempre se escreveram diários.
Agora imagine-se a necessidade de escrever para dar vida a personagens que nos completam e que dão os passos que por um motivo ou outro nós não podemos dar. É por isso que quem escreve nunca pára e tem sempre alguma coisa para escrever...

E depois de escrever, o bem que sabe ler o que se escreveu... e não é por se ser egocêntrico, é porque sabe bem ver de outra perspectiva a história que se escreveu, porque embora a mesma pessoa, escritor e leitor são personagens diferentes e cada uma pensa de sua maneira, embora, quantas vezes ao lermos coisas mais antigas pensemos que era assim mesmo que as escreveríamos se as escrevêssemos agora.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Perder Tempo


O tempo passa por nós
E nós sem tempo para o sentir
Porque ver não o vemos de forma nenhuma
E quando nos apercebemos que o tempo está a passar
Já passou

Já nos deu as oportunidades que podia dar
E que não aproveitamos
Porque achávamos que tínhamos tempo
E o tempo não volta
E não nos dá mais oportunidades
E as que nos deu já passaram

Não vamos ficar a dramatizar
Não vamos perder mais tempo a lamentar
Vamos aproveitar o tempo que está agora a passar
E tirar partido do que ainda temos

E fazer coisas diferentes daquelas
Que não tivemos tempo para fazer
Ou fazer aquelas que quisemos fazer
Antes
De termos perdido tempo
Antes
De perder mais tempo

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Solidão ou estar só



A solidão não é estar só
A solidão é sentir-mo-nos sós
Como se as pessoas à nossa volta
Não nos vissem
Não interagissem connosco, e nós com elas
Como se nós não estivessemos lá

A solidão pode apanhar-nos, se deixarmos
Mesmo sem fazermos por isso
Podemos ficar sós
De tão sós que nos sentimos

E as alturas em que queremos estar sós?
Em que precisamos sentir-nos sós?
Quando o excesso de gente à nossa volta, nos cansa
E queremos que a solidão nos envolva?

E queremos sentir-nos, por um momento
Por um bocadinho de tempo, sós

Sós, nós, sem ninguém à nossa volta
Fazer por estarmos sós
Sentir que estamos sós

Sentar ou deitar, ou apenas parar
Fechar os olhos ou não e, respirar
Respirar fundo, por um momento, a sós
Só para nós, por nós...


Dia Internacional do Canhoto



Segundo este artigo, os canhotos nascem canhotos. Não é "hábito" que se desenvolva com o crescimento, embora antigamente, devido aos preconceitos que rodeavam os canhotos, estes se tornavam dextros com o crescimento. 
Devia ser grande a confusão naqueles cérebros!

No caso do meu rebento mais novo, sempre me perguntei se é dextro ou esquerdino, já que escreve com a mão esquerda e faz (quase) tudo o resto à direita: segurar os talheres, chutar a bola, etc.?
E por mais que tente, não consegue escrever com a mão direita?

Excepto no quadro a giz e daí, sai grande salganhada de escrita, mas não consegue escrever com a esquerda.

Sempre achei isto intrigante.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Já foram...

... As férias, claro.

Ainda há dias para tirar, mas aquele bloco que todos desejamos ao longo de um ano inteiro de trabalho, já marchou.

Parabéns a quem foi agora de férias e as minhas condolências a quem as acabou...



domingo, 28 de julho de 2013

As mulheres...

Hoje a caminho de uma loja, passei por dois homens, ainda novos, que conversavam e um dizia:
- Podem ir lá ter connosco, mas é melhor não ser em... (aqui escapou-me o nome da terra), porque
elas vão de certeza querer ir a Espanha...
- Pois é, pá - dizia o outro - É melhor...
E aqui deixei de os ouvir, porque continuei o meu caminho.
Tive pena dos pobres. 
Terem que refazer o local de encontro de férias por causa das "maganas" das mulheres, ou namoradas, ou que seja. São umas malvadas... não deixam sossegar os homens...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Frações de Vida



Se dividirmos a vida em três, três terços vão-se rapidamente
Infância, Juventude e Vida Adulta.

No terceiro terço desejamos que o fim não chegue

E tentamos-nos a dividir o ultimo terço em dois
E nessa altura os três terços da vida, passam a dois meios e dois quartos.

E a vida não é mais nada do que fracções, partes de vida


O primeiro meio, ainda que inocente e despojado de recordações

É vivido com sonhos e esperanças e desejos

O segundo meio, mesmo depois de o primeiro não ter sido supremo é vivido de ilusões

Na esperança de que tudo vá ser, tal como estamos a sonhar ou sonhámos

O primeiro quarto, cheio de tudo, já depois de tanta coisa

Ainda nos é grato, ainda pode dar-nos mais.

O segundo quarto, já sem mais nada, com tudo gasto

Leva-nos a pensar, se terá valido a pena dividir tanto a vida.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Estar choco

Nem sei se o termo existe, mas gosto de o utilizar para me expressar quando as coisas não me são apelativas, quando as tarefas sejam elas quais forem não rendem e nessa altura digo que me estou a sentir choco, não choca que isso não é nada, mas choco.
 
O tempo pode estar choco, quando nem chove nem faz sol e o meu estado de espirito também e tem andado choco, ultimamente.
 
Apetece-me fazer tanta coisa diferente do que costumo fazer, mas ao mesmo tempo apetece-me ficar quieta à espera que a vontade passe. Isto é estar choco.
 
Comecei por tentar esquecer um dos blogues que tenho e não "ponho" lá mai'nada! Mas não resisto a dar uma olhadela no blog roll para ver novidades, embora sinceramente, nesta fase, não me saiba ao mesmo.
 
Apetece-me encerrar todas as contas que tenho nas redes sociais e fingir que nunca lá estive. E atenção que não tive nenhuma experiência desagradável... é só por estar choco.
 
Se alguém ler isto, provavelmente dirá que com menos conversa já tinha terminado esta mensagem, mas é uma fraqueza que eu tenho: gosto de escrever... alongar-me no que escrevo, porque quanto mais choco, mais vontade tenho de escrever.
 
Normalmente é em fases destas que nascem livros... contos, pronto. Porque livros é demasiado pretensioso e até me anda a apetecer escrever qualquer coisa... é por isso que não há meio de terminar esta mensagem...
 
Bom fim de semana, pessoal.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Nem a chuva...


 
 
"Não era possível que aquilo ainda ali estivesse, depois de tanto tempo a chover.

A mancha persistia como se quisesse dificultar o seu esquecimento junto dos responsáveis.
 
Como se pretendesse que quem ali passasse e não soubesse de nada, ficasse pelo menos a pensar qual seria a circunstância que a criara.
Podia parar de chover, mas nem o sol que pudesse aparecer, nem os passos descuidados de quem por ali passasse a iriam desfazer.

O único consolo era que apenas os intervenientes iriam ficar a saber porque estava ali aquela mancha, porque as centenas de outros que ali passassem apenas sabiam que estava ali uma mancha.

Francisco franziu a testa, apertando os olhos, como se a visão estivesse a ficar desfocada de tanto fixar o ponto manchado no chão. A visão não estava desfocada, ele estava apenas preocupado com o que Alice iria dizer quando ele lhe contasse.

Tinha quase a certeza de que ela não iria entender.

***

A chuva parara de facto, mas o desconforto que ela provoca quando nos deixa molhados, atingira Francisco no seu interior mais profundo e nem o livro dobrado que tinha no fundo do bolso lhe trazia consolo.

Francisco enfiou as mãos nos bolsos e encolheu os ombros em desalento. Não podia fazer nada. Tudo o que fizera para não chegar àquela situação não resultara e agora de nada lhe adiantava lamentar-se.

Era o seu legado, pensou. Tinha tanto para fazer, tão pouco feito e sem ânimo para seguir em frente."
 
Sob o Sol do Meio-Dia

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dieta II

Embora na minha mensagem sobre a dieta do jejum não tenha dado o titulo de Dieta I, achei bem que esta mensagem fosse a Dieta II, por se tratar de um outro tipo de dieta que descobri algures na NET.

Escolhemos um período de 8 horas, em que podemos comer. É uma dieta a repetir todos os dias.
O período pode ser das 9h às 17h, ou das 11h às 17h, é à vontade do freguês, que é como quem diz do candidato.
Nesse período de horas e, com as devidas cautelas, comemos o que queremos. Chegando ao final das oito horas, deixamos de comer, até ao dia seguinte.

Na dieta do jejum, até achava jeito porque há dias em que, por vezes, quese temos que estar horas sem comer, mas esta das oito horas não me diz nada. Encher-me de comida tipo hamster, para sobreviver as horas seguintes não me anima.

Gosto de comer quando me apetece, e adoro petiscar ao serão e a meio da noite se calho a acordar e a ir à cozinha...

E já agora, só uma notinha de autor: lá porque já vou na segunda mensagem sobre dietas, informo que não sou maluquinha das dietas, nem tenho qualquer problema com o meu peso. Acautelo-me o quanto baste e como bolos o quanto me apetece.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Comer medusas? Não contem comigo!

Segundo as Nações Unidas, o aumento do numero de medusas tornou-se uma ameaça no Mediterraneo e Mar Negro.
E como se alimentam dos ovos, larvas e crias dos peixes, está a diminuir drásticamente a população dos peixes.
Como é que se pode travar esta profileração de medusas? Comem-se.

A FAO sugere que passem a fazer parte da cadeia alimentar, para acabarmos com elas.
 
Será que podemos aproveitar a sugestão da FAO  e "comer" tudo o que está a proliferar e nos vai prejudicar?
Será uma boa estratégia?
 
É que tal como os cogumelos, algumas das "medusas" são tóxicas...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Preguiça na leitura

Soa mal um título destes para uma pessoa que adora ler, adora livros, adora, adora...
Mas a verdade é que a leitura tem andado um pouco abandonada.
Estou a meio de um livro que iniciei há mais de um mês e a coisa não rende... nem lhe pego, como é que há-de render?
Já me perguntei se será pelo formato: e-book. Leve, prático, mas pouco apelativo. Será?

O que é certo é que costumo visitar um blogue Viajar pela Leitura, várias vezes por semana e acho que vou deixar de o visitar às segundas-feiras.

Não preciso comentar o post desse dia, mas já me envergonho de não ter novidades, quando vejo pessoal a ler livros atrás de livros... e eu sem conseguir largar aquele...

Eu queria dizer largar, por terminar, mas estou aqui, estou a largar mesmo...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Viver no campo

Confesso que não sou exatamente cem por cento citadina. Gosto da variedade que há nas cidades, da movimentação, das pessoas, mas gosto da calma e do sossego que se encontra fora.

Ainda assim, há algum tempo atrás, pensar em viver no campo era uma ideia que de vez em quando era expressa pela cara metade e que me deixava de cenho franzido.

Ia vendo blogues ou noticias sobre vida no campo e era o suficiente para me satisfazer nas minhas parcas necessidades da vida ao natural.

Mas, de há uns tempos para cá e tempos muito curtos, começo a sentir como que um bichinho a sussurrar ao ouvido: ias gostar, ias gostar...





Ter um espaço só meu para arejar, comer na rua quando me desse na real gana, naqueles dias soalheiros, ir passear ao ar livre... cuidar de um jardim e de uma horta..
.
Claro que tinha que tirar um curso intensivo de agricultura e o estágio ia sendo feito dia após dia, mas acho que me safava... quanto mais não fosse, tinha salada garantida que a alface é de cultivo acessível...

E com o panorama actual, precisamos de ar puro...

terça-feira, 21 de maio de 2013

A loja do chinês ... ou o chinês da loja

Gosto de ver lojas de chineses... não é pela qualidade, nem pelos preços que cada vez são mais caros, é pela diversão, pela quantidade de tudo, misturado com tudo...

Um dia destes, passei por uma das lojas e vi na montra uma blusa que me agradou. Aquele tipo de peça que sabemos que peca em qualidade, mas que até dá para desenrascar uma situação pontual, e entrei.

Perguntei o preço e mal o ouvi, franzi a testa. Até comprava, mas não àquele preço.

Vai o chinês, ao ver a minha falta de interesse, pergunta:
- Não gosta?
- Gosto, mas é cara...
E aí, caiu o carmo e a trindade.
- E a tua mala não é cara?!
Como é que é??!!
Estava a usar na altura a minha singela replica Louis Vuitton, mas até podia ser uma real Louis Vuitton, que tinha ele com isso?!

É por estas e por outras que as lojas de chineses, para mim, estão em vias de extinção.


O ruído do vento

Não sei se gosto mais de chuva ou de vento.
O barulho do vento é insuportável, desmoralizador e cansativo.

Não consigo imaginar o que será, estar a ouvir, durante 45 mns, ventos de 320 km por hora e à espera de morrer, por causa dele.

Não lhe adianto nada, não lhes trago a vida de volta, mas estou com as vitimas do tornado em Oklahoma.
Tenho a certeza que todos estamos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Arte que nos envolve...

Vi esta imagem no blogue Hoje Vou Assim e não pudeixar de por no meu...



São obras do ilustrador indiano  Nithin Rao Kumblekar.

Aconselho que vejam mais, são lindas.

E embora façam lembrar uma das rubricas daquele espécie de concurso de domingo à noite, num dos nossos canais, estão muito, muito além...

Dois dias de jejum (semi-jejum)

Jejum é uma palavra minha conhecida, desde criança que a ouço.
Não é apenas o período que medeia entre a ultima ceia, ao deitar e a primeia refeição ao levantar, é um período normalmente de x horas  em que a pessoa se propõe não comer, pelas mais diversas razões.

A minha conhecida de infância é o jejum para louvor a Deus, em um determinado dia (normalmente desde o por de sol de sexta-feira, ao por de sol de sábado) em que a pessoa que o decide fazer, abdica de comer naquelas horas e faz a sua vida normal daquele período de tempo: estar com a familia, ler, ir à igreja no sábado de manhã, assistir a reuniões da parte da tarde, até alcançar o final do dia. Apesar de serem actividades que mesmo sem jejum se praticam, é fundamental que nessa data escolhida (e que por diversas razões é proposta para todos) as pessoas envolvidas se integrem em grupos com actividades que lhes permita absterem-se da ideia de comer e ocupar a mente com assuntos importantes.
 
A minha mãe fazia esse jejum, eu nunca fiz. Mas agora acho que era coisa que talvez não me fizesse muita diferença, desde que bem motivada.
 
A motivação mais forte, além da religiosa e sem brincar com a necessidade económica de o fazer (porque os há) é o desejo de emagrecer.
 
E agora surgiu a dieta mais louca que já ouvi. E já ouvi de tudo: comer apenas carne, comer apenas legumes, comer sete dias em regime absoluto e ao oitavo dar asas ao abuso.
 
Dieta do jejum E este jejum não é de dias inteiros, é de dois dias espaçados entre si, em que os espaços entre refeições ao contrário do até agora aconselhado passa de 3 horas para 12 horas.
 
É uma dieta boa para fazer, quando temos dias em que o trabalho quase exige não haver paragens, ou em que estamos longe de bons sitios para comer e nem lanche levavamos, como já aconteceu.
 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ameaça de Queda de Neve a Um Mês do Verão

Vi a sinopse deste livro quando andava à procura de uma imagem de neve para reclamar da última noticia que li sobre alertas por causa da queda de neve e pergunto-me:
 
Será que a Judith anda por aí a encher a sua maquete da Terra Gloriosa de espuma e é por isso que vai cair neve, numa altura destas?
 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

E hoje temos futebol azul e encarnado, outra vez.

E futebol do bom, diria eu.
Uma final entre dois grandes, isto já não sou eu que digo, mas que ouço.

Quer ganhe um ou ganhe outro, eu ganharei o mesmo, mas claro que gostava que ganhasse o Benfica. Assim como assim é português e embora não ligue nada a futebol, gosto mais do Benfica do que dos outros. Deve ser da cor, afinal é a minha cor preferida.
Apesar de alguém ter escrito na NET que esta noite vamos ser 10 milhões de benfiquistas (devia estar a alucinar, depois de tanta azia que por aí há), claro que muitos portugueses vão ainda continuar a preferir que ganhe o outro e neste caso o outro é o Chelsea. E o Chelsea é azul. Será por isso? Uma espécie de síndroma ou obsessão?

Blue is the colour, football is the game
We're all together and winning is our aim


À exceção da cor, desejo que as restantes palavras, sejam do Benfica também.

terça-feira, 14 de maio de 2013

I pray

I pray you'll be our eyes
And watch where we go
And help us to be wise
In times when we don't know

Let this be our prayer
As we go our way
Lead us to a place
Guide us with your grace
To a place where we'll be safe

Josh Groban (The prayer)


Eu sei que estamos em maré de comemoração de aparições e tal e tal, mas desengane-se quem pense que é por isso que escrevo este post.
Muito pelo contrário: é pelos milhares de iludidos que por lá andam.
(Claro que há alguns sinceros na sua ilusão, mas isso são contas a serem provadas um dia)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Afinal sempre é mesmo um contrato

Sempre se ouviu dizer que o casamento não é mais do que um contrato, com papel assinado e tudo.
Embora, achasse que não e que isso é opinião de quem não tem interesse em o fazer e está muito bem sem papel, cada vez mais me convenço que é verdade!

No fim de semana, assisti a parte de uma discussão entre um casal, no supermercado.
Dizia ela: Olhas assim para mim, porquê? Não tenho medo de ti e não me vou calar!
Respondia ele: Não te estiques! Ai, ai, tu não te estiques. Já te avisei várias vezes: Ponho-te as malas à porta, não tarda!

Ele seguiu em frente e ela ficou para trás. Ficou calada, mas pelo olhar que ela lhe deitou, percebi que, se na opinião dele, o contrato dela podia chegar ao fim e não seria renovado, na opinião dela o dele seria rescindido antes do final e sem direito a indemnização.

Afinal, parece que para algumas pessoas, o casamento é de facto um contrato, mas a prazo e com termo certo!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Distopia

Por motivo de andar sempre à procura de sinopse de livros, para me atualizar e para escolher as minhas próximas leituras, dei por mim a ler mais do que uma vez a palavra Distopia.
 
Resolvi ir procurar o seu significado:
 
Em Filosofia, através da mesma raiz etimológica surge o termo distopia (ou antiutopia) como o oposto de utopia. A distopia é um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro.
 
Não gostei da ideia.
 
Tende, cada vez mais, a tornar-se uma realidade, para alguns grupos de indivíduos e num futuro cada vez mais próximo.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Solidão

"Naquelas alturas em que à espera de sermos atendidos em uma repartição pública, ou numa fila para o transporte publico, ou num café a fazer tempo para ir a algum lugar, um dia ouvi uma mulher dizer a outra, uma amiga por certo. Pelo menos uma confidente.
- Quando fiz cinquenta anos, dei por mim sem ter feito nada do que queria na minha vida!
A forma dorida como foi dito, aguçou-me a curiosidade e nem o mau aspeto que era estar a ouvir conversa alheia, ma fez alhear da mesma e continuei à escuta.
- Já vivi mais de metade da minha vida, se considerar que vou viver mais uns vinte ou trinta anos e não fiz nada!
A outra disse qualquer coisa como que a querer contradizer ou a dar consolo, a que não dei muita importância e a mulher continuou:
- Eu sei que há sempre tempo, temos sempre tempo de retomar o caminho que uma vez iniciámos, ou até um novo...
A pausa deu-me a entender que a mulher sorria. Senti-me aliviada. Afinal o assunto não seria muito mau. Pensei eu!
Ouvi a outra dizer a palavra filhos e franzi a  testa. Em alguns casos são os filhos que seguram as pessoas, que anima as vidas mais descoloridas e que nos levam a mudar de rumo. 
E a mulher continuou:
- Não cortaria do meu passado os momentos em que eles nasceram, mas cortava todos os outros que se seguiram. Gostava de puder mudar tudo o que sucedeu depois...
A outra comentou qualquer coisa sobre filhos crescidos e a mulher respondeu:
- São crescidos, mas não entendem o que eu sinto, nunca lhes disse o que gostava mesmo de fazer, o marido não percebe a falta que me fazem as coisas que eu fazia e eu sinto-me sozinha sem ter quem me entenda. Se começar agora a fazer o que gosto, não vou ter ninguém do meu lado...
O período de espera chegou ao fim e a duas mulheres afastaram-se e eu deixei de as ouvir.
As palavras daquela mulher tocaram-me embora não soubesse do que ela estava a falar.
Há pessoas que seguem os seus próprios caminhos e lutam pelos seus ideais, algumas até à morte.
Mas nunca estão sós, pois não? Há sempre alguém que segue lado a lado, que pensa da mesma forma."

Depois de ter lido este resumo de um pequeno conto que alguém escreveu e a que tive acesso, concluo:

Não são as dificuldades que nos travam, é a falta de companhia em alguns momentos.

É por isso que as revoluções são feitas de várias pessoas e não de uma apenas.
 
É por isso que as manifestações têm mais força se tiveram mais manifestantes.
 
É por isso que as salas de aulas são compostas por vários alunos.

É por isso que no ciclismo é tão importante o trabalho de equipa, para o campeão alcançar a meta.
 
É por isso, que a igreja não aconselha casamentos entre pessoas de credos diferentes.
 
Há de haver uma altura em que para se seguirem as nossas convicções, vamos precisar de uma mão na nossa, não importa o quão empenhados estejamos.
 
 

Disciplina

Desde que o meu rebento mais velho foi para a escola, tenho sido quase todos os anos letivos, representante dos pais. Efetivo ou suplente.

Não que faça especial questão disso, mas porque resulta sempre pelo mesmo motivo: vontade de não prolongar a reunião do inicio de ano e pouca vontade de estar a fazer votação com candidatos que na maior parte dos casos, não conhecemos de lado nenhum.

Tenho cerca de 17 anos como representante de pais, de turma e foi a primeira vez que fui a um Conselho de Turma Disciplinar...

Sabemos que há indisciplina nas salas de aula, sabemos que há alunos mais inquietos, mais barulhentos, mais desinteressados, mas quando as coisas são apresentadas num compacto de participações, choca!

Sempre alertei os meus filhos para que não houvesse falta de respeito para com os professores ou os empregados da escola. Se alguma coisa não lhes corresse bem ou do seu agrado, deviam manter-se respeitosos para com o professor e assim que tivessem oportunidade deveriam recorrer ao diretor de turma ou contar em casa e eu trataria de fazer chegar a quem de direito.

E depois, ouço participações de alunos que além de  inquietos, barulhentos e desinteressados, são alunos conflituosos, provocadores e desrespeitadores.

Deve ser difícil ser professor. E para quem gosta de ser, dever ser ainda mais difícil, quando se lida com alunos deste calibre.

Eu não gostaria de ser professora.
Mas respeito todos os professores, bons ou maus professores, e respeito em especial os que no conselho onde fui, estavam interessados em dar um "castigo" aos alunos, mas não esqueceram o caracter pedagógico do castigo e o seu propósito.