sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Falamos bem ou escrevemos mal?



Na minha vida na blogosfera (não será das maiores, mas já vai bem adiantada), visito blogues para todos os gostos e de todos os temas: decoração, moda, artesanato, livros ou apenas miscelânea de opiniões. 


De uns gosto mais, independentemente do tema, e de outros gosto menos e, de acordo com esse gosto assim é a frequência das minhas visitas. 

Alguns tenho na minha lista de blogues, outros não tenho, mas não é por isso que não os visito.


Claro que dei por mim a visitar blogues suecos ou algo que o valha e limito-me a ver as imagens, porque embora goste muito de policiais de autores nórdicos (que leio em português ou inglês) a língua ultrapassa-me ou nem me chega, mas nem por isso desisto de os visitar e claro que nunca os comento.



Em alguns dos brasileiros, estranhei de inicio a escrita que é, tal como as palavras são ditas, mas como os temas me interessam vou visitando.



E chegamos aos portugueses. Qualquer que seja o tema neles tratado, gosto de ler um bom português. E quando digo um bom português, não é uma escrita fluída, fácil, legível ou cativante, porque nem toda a gente tem o dom da escrita, é uma escrita sem erros. E mais se exige em blogues que versam sobre temas gerais e opinam sobre eles.



E chegámos ao assunto que me levou a escrever este post. Juro que antes de o escrever ainda pensei que não teria qualquer interesse, mas não resisti e além disso este blogue é para escrever sobre o que me apetecer e apeteceu-me escrever sobre isto.



Já li de tudo, já li erros de gramática e se calhar também os dou. Já li erros de pontuação e aí dou-me como culpada assumida, porque nunca me dei bem com a pontuação (sou eu e o Saramago, sem querer comparar-me a tal escritor e ele resolveu bem o assunto), mas não admito que sejam dados erros do tipo: "à não sei quantos anos..." (o H deve ter ficado por lá, porque não aparece), ou "pensei em ir-mos..." (lá porque vamos e somos mais do que um, não quer dizer que vamos separados), ou "se pude-se informar..." (não pode nem deve porque a informação não é correcta)...



E isto é muito mau, em especial quando a pessoa que as escreve, aproveita (discretamente ou não), qualquer ocasião para dizer que estudou não sei quantos anos, que quando andava na faculdade não sei quê, que quando esteve não sei quantas horas a preparar um trabalho de final de curso, etc, etc...

Acho muito bem que tenhamos (se calhar é tenha-mos?), orgulho nos anos que estudámos e nas coisas que fizemos ao longo da nossa vida profissional, mas vamos fazer valer esse valor e tentar mostrar que de facto, aprendemos alguma coisa. Pelo menos, a escrever sem erros, tão óbvios.






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