quinta-feira, 14 de novembro de 2013

As Linhas da Nossa Vida...


Ninguém gosta de se ver ao espelho e ver as linhas na nossa pele.
A testa cheia de riscos, uns mais certos que outros, ou o redor dos olhos coroados, como raios de sol, a boca contornada por curvas desagradáveis que nos desfeiam.

Temos saudades da nossa pele de criança. Lisa, saudavelmente luminosa e mais ou menos corada.
Mas em crianças vivemos, tão pouco.

Se pensarmos nas rugas como as marcas da nossa vida, marcas de saudade, de dor, de felicidade, de alegria, entendemos que são uma mostra do que já vivemos. E o passado, com ou sem arrependimentos, não pode ser desprezado. Foi ele que nos deu a base para este nosso presente e que nos serve como mapa para o futuro.

Portanto vamos passar a ver as rugas como as nossas estradas... e com atenção, em algumas conseguimos ver sorrisos e gargalhadas.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A mania que o pessoal tem em comer...


Se há coisa que me desconsola e me irrita é chegar-se a hora de fazer o jantar e não ter ideia nenhuma do que vou fazer.
Por norma, não gosto de cozinhar. Há aquelas alturas em que queremos experimentar um prato novo ou temos mais do uma ideia para a refeição do dia e nessas alturas sinto-me feliz, quase realizada, mas por norma não gosto.
E não gosto porque acho muito difícil saber o que fazer.

Dou por mim a desejar que alguém, movido de ínfima compaixão me dê um menu do que se poderia fazer, ainda que eu o alterasse a meu bel prazer.

E a coisa piora e muito, quando na fase final do meu desespero pergunto em casa: têm alguma ideia do que querem comer?

E a resposta, rápida é: Qualquer coisa.
Para eles pode ser qualquer coisa, mas tem que ser comer...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Home alone


Ontem tive a casa só para mim, embora que fosse apenas por um par de horas.
Uma hora ao almoço e uma hora antes do jantar. Claro que dadas as circunstancias não pude deixar-me estar a fazer nada, mas soube-me bem.
Desde há um ano a esta parte que não estava em casa sozinha. Sempre gente, ou o marido ou os filhos (o gato não conta, porque está sempre lá). Se não está um, estão os outros, se saem dois, o terceiro está por ali.
Considero-me uma pessoa sociável, gosto de estar onde há gente, gosto de ir onde vai outra gente. Eu prefiro ir a um centro comercial a horas de enchente, do que ir de manhã, à hora de abertura por exemplo, e ter o centro só para mim.
Mas gosto de estar sozinha de vez em quando. Prezo muito momentos só meus.
Só por isso, quando temos que sair todos, para ir a algum lado, levanto-me antes de toda a gente, para fazer as minhas coisas, sem ninguém a cirandar à minha volta.

Concluindo: ontem soube-me muito bem e espero que se repita por mais vezes.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Hoje é dia para viver


E se vivermos cada hoje plenamente não iremos arrepender-nos do ontem, nem temer o amanhã.

Sem palmadinhas nas costas...



Gosto de fazer coisas a outros, fazer coisas pelos outros. Resumindo, gosto de ajudar.

Até podem ser coisas em segredo, sem que os visados cheguem a ter conhecimento que fui eu. Não me incomoda nada, não ser reconhecida.
Em alguns casos...

Porque há outros em que, não preciso que me agradeçam, nem que me dêem palmadinhas nas costas, nem que me paguem o que fiz, só gosto que não se esqueçam.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

No Comments




Quando me iniciei na blogosfera (há uns cinco ou seis anos) estava longe de imaginar que além de mundo publico que é, era tão mesquinho. Achei que cada um no seu cantinho, não incomodava o cantinho dos outros.
Ou melhor, pode incomodar, é por isso que a blogosfera é publica, mas não incomode apenas para se fazer notar, se for por más razões.

Existem muitos blogues que visito, uns por mera curiosidade para ir dando seguimento e outros porque realmente gosto de ler o que escrevem. 

Em um dos casos, já me constara, porque a autora o dissera várias vezes, que tinha dias em que andava desacorçoada, com vontade de fechar blogues e afins (vontade que me dá por vezes, mas por outros motivos que não os mesmos). 
Como nem sempre leio os comentários que fazem a todos os posts, ou porque não quero comentar os posts, ou porque depois de os ler uma vez, não volto lá,  achei que era porque os havia malvados, irritantes, o que fossem.
Confesso que não percebo onde está o mal de se dizer o que se pensa, desde que não dirigido a ninguém em especial, de outra forma esse alguém teria o direito de responder, mas não entendi qual o gosto de criticar, seja quem for, só porque a pessoa escreve, em um blogue, ou onde seja. 
Já uma vez em uma publicação, disse que a internet e neste caso particular, os blogues são livres e de todos para todos. E é assim que funciona, por isso se chama world wide web. Qualquer um pode escrever o que quiser, como quiser e qualquer um pode ler, ou NÃO. 
Se gostamos ou de algum modo nos sentimos em comum com os escritos ou com quem escreveu comentamos, se não, avançamos. Ninguém é obrigado a comentar ou a ler. 
Eu abri os blogues que tenho (exageradamente três e já me pergunto porquê tantos) para publicar o que quisesse, sobre os assuntos que me interessassem. Felizmente (direi depois do que li) são poucas as pessoas que comentam e ainda não cheguei ao ponto de ficar desconsolada com os comentários. Se alguma vez comentarem algo a dizer mal de mim, da minha escrita ou do meu assunto, não sei o que fazer. Respondo? Ignoro? Encerro o blogue? Por esse motivo, a ultima alternativa jamais. O blogue é meu, quem não gosta não come.  Por isso, só me resta dizer duas coisas:
Quem escreve, continue a escrever o que quiser e como quiser.
Quem lê, mesmo sem ser obrigado e vai ler, se não gosta, avance. Parta para outra. Vá gerir o seu próprio blogue se o tiver e deixe os outros em paz. Ou na pior das hipóteses (ou melhor, se calhar fazia-lhe bem) encerre o seu próprio blogue e dedique-se a outra actividade, de preferência uma em que não se cruze com ninguém (tipo pesca) e não precise de ler nada.
É que ler é muito mau, quando a pessoa o faz contrariada.