quinta-feira, 2 de maio de 2013

Disciplina

Desde que o meu rebento mais velho foi para a escola, tenho sido quase todos os anos letivos, representante dos pais. Efetivo ou suplente.

Não que faça especial questão disso, mas porque resulta sempre pelo mesmo motivo: vontade de não prolongar a reunião do inicio de ano e pouca vontade de estar a fazer votação com candidatos que na maior parte dos casos, não conhecemos de lado nenhum.

Tenho cerca de 17 anos como representante de pais, de turma e foi a primeira vez que fui a um Conselho de Turma Disciplinar...

Sabemos que há indisciplina nas salas de aula, sabemos que há alunos mais inquietos, mais barulhentos, mais desinteressados, mas quando as coisas são apresentadas num compacto de participações, choca!

Sempre alertei os meus filhos para que não houvesse falta de respeito para com os professores ou os empregados da escola. Se alguma coisa não lhes corresse bem ou do seu agrado, deviam manter-se respeitosos para com o professor e assim que tivessem oportunidade deveriam recorrer ao diretor de turma ou contar em casa e eu trataria de fazer chegar a quem de direito.

E depois, ouço participações de alunos que além de  inquietos, barulhentos e desinteressados, são alunos conflituosos, provocadores e desrespeitadores.

Deve ser difícil ser professor. E para quem gosta de ser, dever ser ainda mais difícil, quando se lida com alunos deste calibre.

Eu não gostaria de ser professora.
Mas respeito todos os professores, bons ou maus professores, e respeito em especial os que no conselho onde fui, estavam interessados em dar um "castigo" aos alunos, mas não esqueceram o caracter pedagógico do castigo e o seu propósito.

 

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